janeiro 19, 2010




Porque hoje me sinto assim.
Porque hoje É um daqueles dias que sinto que não pertenço a este mundo...



Sei que não vou deixar de tentar...deixar tudo para trás e ver entrar o novo! Caminhar em frente na tentativa sem olhar para trás. Percorrer o presente com disposição de encontrar o que procuro, carregada de suficiente energia para que a Tentativa de agora tenha êxito



Ah sim é mesmo disso que preciso...Cura e Si-lên-ci-o! cura interior e principalmente SI-LÊN-CI-O interior ....."Mens sana in corpore sano" ! Assim a energia fluirá correctamente. Espero conquistar o meu equilibrio.



Ter de volta a Simplicidade. A inocência. A espontânea naturalidade de criança. Recupero-a.

janeiro 16, 2010

Still I Rise



"You may write me down in history
With your bitter, twisted lies,
You may trod me in the very dirt
But still, like dust, I'll rise

Does my sassiness upset you?
Why are you beset with gloom?
'Cause I walk like I've got oil wells
Pumping in my living room.


Just like moons and like suns,
With the certainty of tides,
Just like hopes springing high,
Still I'll rise

Did you want to see me broken?
Bowed head and lowered eyes?
Shoulders falling down like teardrops.
Weakened by my soulful cries.

Does my haughtiness offend you?
Don't you take it awful hard
'Cause I laugh like I've got gold mines
Diggin' in my own back yard

You may shoot me with your words,
You may cut me with your eyes,
You may kill me with your hatefulness,
But still, like air, I'll rise

Does my sexiness upset you?
Does it comes as a surprise
That I dance like I've got diamonds
And the meeting of my thighs?

Out of the huts of history's shame
I rise
Up from a past that's rooted in pain
I rise
I'm a black ocean, leaping and wide,
Welling and swelling I bear in the tide.
Leaving behind nights of terror and fear
I rise
Into a daybreak that's wondrously clear
I rise
Bringing the gifts that my ancestors gave,
I am the dream and the hope of the slave.
I rise
I rise
I rise."


Maya Angelou

janeiro 15, 2010

Metade


"Que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio
Que a morte de tudo o que acredito não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu gritomas a outra metade é silêncio

Que a música que eu oiço ao longe seja linda ainda que triste
Que a mulher que eu amo seja para sempre amada mesmo que distante
Porque metade de mim é partida e a outra metade é saudade

Que as palavras que eu falo não sejam ouvidas como prece nem repetidas com fervor; Apenas respeitadas, como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimento
Porque metade de mim é o que eu ouço mas a outra metade é o que calo

Que essa minha vontade de ir embora, se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso e a outra metade é um vulcão

Que o medo da solidão se afaste
Que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável
Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso que eu me lembro ter dado na infância
Porque metade de mim é a lembrança do que fui, a outra metade eu não sei

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria para me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale casa vez mais
Porque metade de mim é abrigo mas a outra metade é cansaço

Que a arte nos aponte uma resposta mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar porque é preciso simplicidade para fazê-la florescer
Porque metade de mim é a plateia e a outra metade é canção

E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é Amor e a outra metade também"



Oswaldo Montenegro