maio 26, 2009

O Convite


O que realmente interessa? Já pensaram nisso?



Li isto há uns anos mas de vez em quando, em certos momentos vem-me há cabeça. A autora (Sylvia Browne in O Outro Lado da Vida, Um guia psíquico) diz: "Recentemente, li uma coisa que me parece uma maneira belíssima de terminar um capítulo sobre relações. Aplica-se a casais, amigos, familiares, a quem quer que deixemos entrar nas nossas vidas e, acima de tudo, à relação fundamental entre nós próprios e a luz divina de Deus dentro de nós. Chama-se O Convite:
"Nao me interessa o que fazes na vida.
Quero saber o que anseias e se tens coragem de sonhar com a realização desse anseio.
Nao me interessa a idade que tens.
Quero saber se tens coragem de fazer figuras tolas em busca do amor, dos teus sonhos, da aventura de estar vivo.
Nao me interessa quais os planetas que regem a tua lua.
Quero saber se tocaste no âmago da tua própria dor, se tens estado aberto às traições da vida ou se te fechaste com medo de sofrer novamente. Quero saber se consegues sentar-te na presença da dor, tua ou minha, sem tentares escondê-la, esmorecê-la ou remenda-la.
Quero saber se consegues estar na presenca da alegria, tua ou minha, se consegues dançar loucamente e deixar o êxtase inundar-te, da ponta dos pés à cabeca, sem dizer "tem cuidado, sê realista, lembra-te das limitações do ser humano".
Nao me interessa se a história que me contas é verdadeira. Quero saber se és capaz de desiludir uma pessoa para seres verdadeiro para contigo próprio; se consegues suportar a acusacão de traição e nao traires a tua alma, se consegues despojar-te de fé e ser de confiança.
Quero saber se consegues ver a beleza, mesmo quando nao é bonita, todos os dias, e se consegues alimentar a tua vida com a sua presença.
Quero saber se consegues viver com o fracasso, teu e meu, e ainda assim abeirar-te do lago e gritar à Lua Cheia de prata: "Sim!"
Nao me interessa saber onde vives ou quanto dinheiro tens. Quero saber se consegues levantar-te, depois de uma noite de dor e desespero, cansado e dorido até ao âmago, e fazer o que for preciso para alimentar os teus filhos.
Nao me interessa quem conheces ou como aqui chegaste. Quero saber se enfrentaras as chamas comigo, sem dares um passo atrás.
Nao me interessa onde, o que ou com quem estudaste. Quero saber o que te sustenta, por dentro, quando tudo o resto desmorona. Quero saber se consegues estar a sós contigo mesmo e se verdadeiramente aprecias a tua companhia nos momentos vazios."

Sonhador da Montanha Oriah, Ancião Índio